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Navegantes,28/12/2025

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Confira os destaques da Coluna Política

1 - Assistência Social na berlinda

A secretária de Assistência Social, Lu Bittencourt, esteve na Câmara de Vereadores, a convite da Casa do Povo, para prestar esclarecimentos sobre o atendimento à população em situação de rua. A exposição foi marcada por interrupções frequentes do presidente da Câmara, vereador Júlio Bento. Durante a fala, a secretária informou que a pasta realizou pouco mais de 300 abordagens ao longo do ano. Número que, convenhamos, soa modesto, mesmo considerando que o município teria menos de 50 pessoas vivendo nas ruas. Quem acompanha o tema sabe: abordagem não é só contar visita, é insistir, convencer e mostrar que a rua não é lugar para ninguém.


2 - Internação: muda o nome, a polêmica é a mesma

O debate sobre internação voltou à pauta, ainda que com nova embalagem. Em 2024, a vereadora Sol apresentou um anteprojeto prevendo a internação compulsória de pessoas em situação de rua, barrado pelo Executivo. Já em novembro de 2025, foi a vez do presidente da Câmara, Júlio Bento, apresentar um anteprojeto tratando de internação involuntária. Na prática, pouca diferença. O discurso muda, o nome suaviza, mas o conteúdo segue o mesmo. 

3 - Executivo vai engolir o anteprojeto?

Nos corredores da política, a dúvida é uma só: o Executivo vai acatar o anteprojeto do vereador Júlio Bento sobre internação involuntária? A curiosidade aumenta porque, quando a proposta semelhante partiu da vereadora Sol, a resposta foi um sonoro “não”. Se agora houver acolhimento, a diferença não será jurídica, mas política. A régua muda conforme o autor? Bastidores atentos já fazem apostas.

4 - Internar sem estrutura resolve o quê?

Mesmo que o anteprojeto avance, há um problema básico que ninguém explica: o município não dispõe sequer de uma casa de passagem estruturada para acolher pessoas em situação de rua. Sem abrigo temporário, ou de encaminhamento ao mercado de trabalho, a internação vira medida isolada, e ineficaz. Tirar da rua sem oferecer destino é só empurrar o problema para frente. Política pública exige mais do que boa intenção e discurso firme na tribuna.

5 - 2026 promete mexer com o tabuleiro

O vereador Jonas usou a tribuna para falar em “novidades” para 2026 e deixou o recado no ar. Nos corredores da Câmara, o burburinho é de que o próximo ano pode marcar uma virada no comportamento do Legislativo navegantino. A base governista, até agora relativamente alinhada, pode começar a mostrar rachaduras, e algumas bem visíveis.

6 - Base firme ou base de ocasião?

Comentam os mais atentos que vereadores hoje carimbados como governistas já ensaiam mudança de discurso. Outros, que não se sentem prestigiados nem ouvidos pelo Executivo, devem iniciar 2026 “atirando pesado” contra o governo municipal. Se vai ser fogo de palha ou rebelião organizada, só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: o clima de calmaria pode estar com os dias contados na Casa do Povo


7 - Aproximação inesperada?

Chamou atenção nos bastidores da Câmara o tom amistoso entre os vereadores de oposição Jonas de Souza e Artur Emílio, ambos do MDB, e o vereador da base governista, Júlio Bento. Conversas mais próximas, clima leve e sinais de diálogo acenderam o alerta dos observadores mais atentos do Legislativo.

8 Aliança em construção ou só cortesia?

Ainda é cedo para falar em atuação conjunta, mas a política vive de movimentos sutis. Se a sintonia se confirmar em pautas comuns, 2026 pode começar com rearranjos interessantes no plenário. Por ora, fica a dúvida no ar: aproximação estratégica ou apenas civilidade institucional?

9 Produtividade em números

A vereadora Adriana Macarini fechou 2025 com números que chamam atenção. Foram 7 projetos de lei ordinária, 1 projeto de decreto, 68 indicações, 2 anteprojetos de lei, 10 emendas impositivas e 17 moções. No total, uma atuação marcada muito mais por proposições práticas do que por discurso vazio.


10 - Muito além do discurso

Os dados mostram um mandato ativo e presente no dia a dia do Legislativo. Enquanto alguns se destacam mais pelo barulho nas redes ou pela retórica na tribuna, Adriana optou pelo caminho menos midiático e mais trabalhoso: protocolar, propor e deixar rastro formal de atuação. No fim do ano, contra números, não há narrativa que segure.

11 - Ano perdido no plenário

Enquanto alguns vereadores fecharam 2025 com dezenas de proposições protocoladas, teve parlamentar que compareceu a cerca de 95 sessões e saiu praticamente de mãos vazias. O número total de atividades legislativas não chegou a 13 no ano inteiro. Presença garantida, produtividade quase nenhuma. Fica a dúvida: foi mandato ou ponto batido no relógio?

12 - Mandato decorativo

O contraste é constrangedor. De um lado, vereadores apresentando projetos, emendas e indicações. Do outro, cadeiras ocupadas por quem passou o ano inteiro apenas “assistindo” às sessões, quando muito, aquecendo o microfone. Para o eleitor, o recado é simples: em 2025, teve gente eleita para legislar que se limitou a existir no plenário. Quem adivinha o nome do vereador?




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