Confira os destaques da Coluna Política
Direito garantido
A vereadora Adriana Macarini (PP) apresentou o projeto que garante aos estudantes celíacos o direito de levar seus próprios alimentos às escolas de Navegantes. É uma ideia simples que resolve grandes constrangimentos e que mostra que legislar também pode ser um ato de empatia. Agora, resta torcer para que o bom senso não se perca nas comissões.
Números que contam história
A Portonave completou 18 anos e segue como o motor da economia local. Desde 2006, o terminal já movimentou mais de 14 milhões de contêineres, recebeu mais de 10 mil navios e responde por cerca de 42% da arrecadação do ISS de Navegantes. O investimento de R$ 1 bilhão na ampliação do cais e em novas tecnologias confirma: o porto continua sendo o grande impulsionador do desenvolvimento da cidade.
Agenda 2030 em pauta
Navegantes avança na elaboração do Relatório Local Voluntário (RLV), em parceria com a Caixa Econômica Federal e o Instituto Cidades Sustentáveis. O documento identifica os desafios e oportunidades do município frente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e servirá como base para captar novos financiamentos e orientar políticas públicas. Quem representou o município em Brasília e recebeu oficialmente o relatório foi o vice-prefeito Ricardo Ventura, reforçando o compromisso de Navegantes com o planejamento urbano sustentável e alinhado à Agenda 2030.
Voz pelos que não falam
A causa animal de Navegantes ganhou palco na Alesc durante o III Fórum Animal, com a ativista Sol Dapper levando o nome da cidade. Enquanto isso, por aqui, ainda há quem ache que política pública para animais é “frescura”. Pois é: empatia não tem partido e deveria ser item obrigatório na ficha funcional de qualquer gestor.
Jornalismo raiz e o “jornalismo mato”
Em Navegantes, surgem como mato os “portais de notícias” que mais confundem que informam. Junto com eles, cresce o festival de erros de português, informações distorcidas e fake news. Jornalismo de verdade não é só ficar na frente da câmera ou postar story dramático, exige apuração, responsabilidade e domínio da língua.
E detalhe: cada um desses “administradores de notícias” parece estar treinando para a próxima eleição municipal, mirando uma cadeira na Câmara de Vereadores. Navegantes precisa de mais jornalismo raiz e menos espetáculo político disfarçado de notícia.
Ferry virou arena UFC
A travessia do Ferry Boat anda parecendo octógono. Relatos de agressões, empurrões e grosserias viraram rotina. O serviço, que já tem filas de outro mundo, agora soma episódios dignos de pay-per-view. Falta treinamento, sobra estresse e o passageiro vira saco de pancadas. Travessia não é luta livre, e usuário não é saco de pancada!
Denúncia fake
O PL 5128/2025, da deputada Júlia Zanatta (PL), que altera a Lei Maria da Penha, dividiu o país. Uns dizem que protege homens de falsas denúncias; outros, que enfraquece a proteção das vítimas. No meio da confusão, mais um tema sério transformado em guerra de memes. O problema é que, em Brasília, grita mais quem pensa menos.
Mobilidade elétrica em debate
No dia 18 de novembro, a Prefeitura e a Câmara promovem audiência pública sobre os veículos elétricos individuais patinetes, bicicletas e motos. O objetivo é discutir regras que garantam segurança, acessibilidade e sustentabilidade para todos os usuários. Com o emplacamento das motos elétricas, poderão ser criadas multas para quem não cumprir regras básicas de mobilidade, que ainda deverão ser definidas. A participação da população será fundamental para construir uma regulamentação eficiente e alinhada às necessidades da cidade
Fios fora de lugar
A retirada de fios soltos no Centro é uma daquelas ações simples que fazem diferença e que, se bem divulgadas, até viram propaganda. Fica a torcida para que a faxina urbana chegue também aos bastidores do poder, onde o emaranhado de interesses costuma ser bem mais perigoso que o da rede elétrica.
Ego em cargo público
Nos corredores da uma Prefeitura não muito distante tem procurador achando que é desembargador. Fala alto, discursa bonito e se acha mais importante que o próprio cargo. Pena que, entre a vaidade e a eficiência, a população siga esperando resultado. Em política, o ego é o pior inimigo do serviço público.

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