O aluguel residencial no Brasil registrou aumento de 5,66% noprimeiro semestre de 2025, segundo o índice FipeZap, quase o dobroda inflação oficial (IPCA: 2,99%).

Em Santa Catarina, a valorizaçãose destacou entre as capitais: Florianópolis viu alta de 6,68%,ficando acima da média nacional e atrás apenas de Curitiba entre ascapitais do Sul.

Em termos de preço por metroquadrado, Florianópolis também figura entre as mais caras do país,com R$58,31/m², superada apenas por São Paulo (R$61,32),Belém (R$58,99) e Recife (R$58,78).

Esse cenário reflete o apetite porimóveis na capital catarinense, impulsionado pela qualidade de vida,belezas naturais e infraestrutura e oportunidades de empregodifundida aos montes pelas redes sociais.

Embora não conste no rankingnacional de aluguéis das 22 capitais, Itajaí observou valorizaçãoexpressiva do m² nos últimos doze meses.

Em agosto de 2024 o metro quadradoresidencial atingiu R$11.574/m², terceira maior média do Brasil,superando inclusive São Paulo e Florianópolis, seguido de pertopor Navegantes com seus R$10.320/m².

Esse aumento chocante decorre docrescimento econômico local, sendo em Itajaí concentração domaior PIB do estado, forte atividade portuária e naval, e teve ometro quadrado valorizado em 11,62% nesse período.

E Navegantes não fica atrás,oferecendo oferta abundante de empregos e, muitas das vezes, sendoutilizada como cidade dormitório, acaba se beneficiando pelaproximidade das cidades mencionadas, com rentabilidade do aluguelentre 3,3% a 4,1%.

Falando em rentabilidade,Santa Catarina tende a se aproximar da média nacional, que ficouem 5,93% ao ano, levemente abaixo da expectativa para investimentosconservadores

O crescimento catarinense mostrademanda aquecida, com cotas de aluguel acima da inflação e fortevalorização de imóveis.

Em resumo: Santa Catarina sedestaca no cenário nacional com cifras de aluguel acima da média,impulsionada pela valorização de imóveis e força econômica. Atendência é de pressão contínua sobre os preços de locação noestado.